A apicultura, especialmente a criação de abelhas sem ferrão, conhecida como meliponicultura, está vivenciando um crescimento exponencial no Brasil. Com um aumento de quase 93% no faturamento desde 2019, alcançando R$ 958 milhões em 2022, essa atividade desperta cada vez mais interesse.
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1. Apicultura em Alta
O destaque na apicultura brasileira é a abelha Apis mellifera, responsável por uma produtividade média impressionante de 35 a 40 kg de mel por colmeia anualmente. Essa produtividade pode ser ainda mais otimizada com práticas de manejo adequadas, como ressalta Leonardo Medeiros, um apicultor experiente de Juiz de Fora.
2. Mercado em Expansão
Este nicho de mercado, embora mais restrito, é altamente lucrativo. O mel de abelha jataí, por exemplo, pode alcançar o valor de R$ 600 por quilo. Alex Ferreira de Souza, presidente da APIJUR, enfatiza a diversidade dos produtos das abelhas, como própolis e pólen, e suas distintas aplicações.
3. Espécies de Abelhas Sem Ferrão
Existem mais de 300 espécies de abelhas sem ferrão no Brasil, cada uma com características únicas. Algumas das mais conhecidas incluem a Jataí, a Mandaçaia, a Uruçu, e a Tiúba, todas valorizadas por suas propriedades específicas e adaptações ao ambiente local.
4. Apoio aos Produtores
5. Preservação Ambiental e Recuperação de Espécies
A criação de abelhas nativas não só ajuda na preservação ambiental, mas também na recuperação de espécies ameaçadas. A legislação ambiental brasileira apoia a criação sustentável de abelhas, permitindo a captura de enxames de espécies endêmicas.
6. Conclusão
A apicultura e meliponicultura no Brasil estão não apenas proporcionando oportunidades econômicas, mas também desempenhando um papel crucial na preservação ambiental e na biodiversidade. Este setor em crescimento promete um futuro mais sustentável e próspero para apicultores, meliponicultores e, claro, para as nossas indispensáveis abelhas.
